7 resultados para Ave Reprodução

em Universidade Federal do Pará


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A relao de crdito, comercializao em espcie e controle do trabalho por endividamento, tida como caracterstica especfica da regio amaznica, teve similares pelo mundo relacionados a diversas formas de produo: extrativismo vegetal, agricultura familiar, artesanato e mesmo plantations de seringueiras no Sudeste asitico. O monoplio comercial por falta de acesso ao mercado e usual ausncia de moedas garante ao comerciante o poder de arbitragem sobre a equivalncia de trocas, endividando o produtor que lhe toma adiantado mantimentos e instrumentos em troca da produo futura. A ampliao das relaes de financiamento capitalistas com a expanso do sistema bancrio em meados do sculo XX pretendeu desestruturar o sistema de aviamento substituindo o tradicional crdito em espcie, monetarizando a economia, multiplicando o nmero de comerciantes concorrentes e rompendo o monoplio dos aviadores no serto. A persistncia atual desta relao na Amaznia explicada por se concretizar como alternativa de integrao ao mercado financeiro e de produtos capitalista em uma realidade caracterizada historicamente por unidades de produo dispersas, com precria estrutura de escoamento e comunicao.

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O Sudeste Paraense foi palco de um dos maiores e mais incisivos processos de ocupao e colonizao da regio amaznica em sua totalidade. O elevado contingente migrante campons ao longo de todo sculo XX, em especial, nas dcadas dos anos de 1970, 1980 e 1990, concorreu diretamente com outras estratgias postas e pensadas para a colonizao da regio, como a agropecuria de grande porte e extensiva, minerao e projetos de gerao de energia. Diante de uma complexidade mpar no agrrio regional, esse cenrio marcado at a atualidade por elevada conflitividade, posicionando claramente a regio no debate acadmico como sendo uma fronteira. A partir de meados dos anos 1990, os conflitos e disputas ganham novos contornos com a criao de Projetos de Assentamentos e a implementao de uma srie de polticas voltadas ao atendimento da agricultura familiar, o que possibilita de certa forma pensar em novos tipos de conflitos e possibilidades de reprodução social e econmica dos camponeses assentados. O presente trabalho, dentro desse novo contexto, trata especificamente das possibilidades atuais de reprodução social e econmica do campesinato no assentamento Palmares II, municpio de Parauapebas/PA, buscando compreender os possveis fatores que vem permitindo ou no a ruptura com a tese do ciclo e fronteira e em contraposio permitindo certa estabilizao aos camponeses assentados. Para alm de evidenciar e comprovar a existncia de novas trajetrias dos sistemas de produo postas em prtica pelos agricultores do assentamento em questo, o trabalho pretende indicar quais fatores econmicos, polticos, sociais tm sido importantes para a continuidade e possibilidade das estratgias de reprodução camponesa.

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O objetivo desta pesquisa descrever e analisar a funcionalidade do sistema de transporte hidrovirio de passageiros nas ilhas da Regio Metropolitana de Belm (RMB). Buscou-se uma construo terica baseada, principalmente, nas abordagens de Milton Santos, Pierre Bourdieu, Associao Nacional de Transportes Pblicos e Eduardo Vasconcellos. A partir desse referencial a tese explica que as condies de transporte hidrovirio em geral esto relacionadas com teorias de diviso do espao onde o poder de consumo e renda o que determina a integrao espacial do indivduo. E que, portanto, o servio de transporte nas ilhas da RMB, operado pela lgica do mercado, exclui espacialmente quem no tem esse poder. O conhecimento dessa realidade foi baseado em pesquisa de campo em 20 ilhas da RMB. Utilizaram-se as tcnicas de observao e entrevista para explicar a dinmica dos deslocamentos dos ribeirinhos, identificando circuitos de produo, reprodução e subsistncia. Os primeiros assemelham-se com a teoria de Milton Santos de circuito superior, representado por Belm, e inferior, representado pelas ilhas. O circuito de subsistncia nasce dentro do circuito inferior a partir da forte relao que existe entre as prprias ilhas, sendo uma estratgia de deslocamento dos ribeirinhos para receber auxlios bsicos de sade, educao e transportes. Utilizou-se a anlise fatorial para obter um ranking das ilhas segundo as condies de transporte e a anlise de regresso para explicar que a demanda por viagens nas ilhas aumenta, basicamente, quando a renda e a populao aumentam. As propostas para revitalizao do setor do transporte hidrovirio resultou na identificao de novas rotas de transporte e melhorias na infraestrutura de trapiches e embarcaes.

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Gobioides broussonnetii o maior membro da famlia Gobiidae, e est distribudo no Atlntico Ocidental dos Estados Unidos at o Rio Grande do Sul. abundante na foz do Rio Amazonas onde habita as guas salobras dos manguezais. Alm de ser um importante elo na cadeia trfica do esturio amaznico, um recurso pesqueiro explorado por pescadores artesanais. Estudaram-se aspectos da pesca, alimentao, reprodução e crescimento de Gobioides broussonnetii na baa de Maraj, municpio de Vigia, Par, Brasil, entre setembro de 2003 e agosto de 2004. Exemplares para estudo foram adquiridos de pescadores locais e informaes sobre a pesca foram obtidas atravs da observao de campo e entrevistas com os pescadores. No estudo da alimentao foi analisada a composio dos itens alimentares encontrados nos estmagos. A anlise reprodutiva abordou aspectos do perodo reprodutivo e tamanho da 1a maturao gonadal. Foram estimados os parmetros de crescimento utilizando o mtodo indireto baseados nas anlises das medidas de comprimento total de 1155 exemplares. G. broussonnetii conhecida como amurs no esturio amaznico e capturada no fundo lodoso em guas rasas sendo utilizada como isca na pesca comercial. De maneira geral uma espcie fitfaga. Anlises de contedo estomacal revelaram que algas da espcie Coscinodiscus concinus so alimentos mais consumidos. H maior contedo estomacal durante a estao seca (julho a dezembro). O perodo entre janeiro e junho corresponde a poca de atividade reprodutiva para essa espcie na rea de estudo. O comprimento mdio da primeira maturao gonadal foi de 23,9 cm. A razo sexual observada foi de 1:1. Os resultados obtidos neste estudo indicam que G. Broussonnetii usa o esturio amaznico como local de alimentao e reprodução. A anlise macroscpica das gnadas indicou uma poca de reprodução durante o inverno (janeiro a junho), com apenas um perodo de desova por ano entre fevereiro e abril. Foram encontrados nove grupos etrios de G. btoussonnetii no esturio amaznico. Estimaram-se os valores de L = 67,36 ( K=0,205 ano<sup>-1</sup>, = 3,014). A relao peso-comprimento apresentou diferenas significativas entre machos e fmeas, com as fmeas que pesam mais que os machos.

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O peixe folha est presente em toda a bacia amaznica, e frequentemente explorado pelo comrcio de peixe ornamental. H diminuio do seu estoque devido pesca ornamental. Informaes so escassas sobre sua biologia de forma que estas seriam teis para seu cultivo e podero favorecer a incluso social dos pescadores ornamentais amaznicos e diminuio da pesca extrativista. Como , de forma geral, muito difcil obter estas informaes por observaes realizadas diretamente na natureza, uma alternativa vivel realizar tal estudo por meio de experimentos controlados em laboratrio. Assim este trabalho visou gerar informaes a respeito da reprodução, do treinamento alimentar e da larvicultura, utilizando diferente condutividade e substrato para reprodução e desova, diferentes formas de substituio do alimento vivo para o inerte, diferentes concentraes de alimento vivo em diferente densidade de estocagem do peixe folha, bem como submetendo estes a substncias dita profilticas. Assim foi possvel saber que o uso de gua com condutividade baixa (osmose reversa) tem um importante papel na reprodução do peixe estudado. Que uso de larvas de peixe congelada como alimento inerte no treinamento alimentar do peixe folha proporciona melhores taxas de ganhos de peso e comprimento quando comparado aos demais alimentos testados. Que tipo de alimento fornecido para larvas de peixe folha, independente da densidade de estocagem, neste perodo de desenvolvimento, interferiu no desempenho produtivo, sem influenciar os parmetros de qualidade de gua, sendo que o alimento vivo, Moina minuta, apresentou melhores resultados de ganho de peso, crescimento, fator de condio relativo e sobrevivncia. O extrato aquoso de Terminalia catappa e azul de metileno so as substncias estuda mais recomendadas para larvicultura desta espcie. Embora o uso do sal por 5 dia tambm possa ser recomendado.

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Este estudo focaliza os eventos relacionados s trajetrias afetivo-sexuais de jovens (homens e mulheres) de camadas populares, em sua maioria, estudantes de uma escola da rede pblica (estadual) de ensino. Orientada por um olhar antropolgico, a pesquisa contemplou alm dos 36 adolescentes (24 mulheres e 12 homens), interlocutores principais, pessoas pertencentes s suas redes de relaes na famlia e na escola, tais como: mes, tias, irms, avs, madrinhas, professoras e amigos. A observao direta nos contextos de sociabilidade do grupo foi acrescida de conversas informais e da utilizao do dirio de campo, tendo sido realizadas entrevistas individuais aprofundadas com os 36 participantes. No interior das diferentes trajetrias aqui analisadas, so pontuados os contextos e desdobramentos da gravidez durante a adolescncia, a maternidade e a paternidade, os conflitos, os impasses, os arranjos, re-arranjos e as redes de relaes estabelecidas em torno dos mencionados eventos, no mbito da famlia e da escola. So postas em relevo as lgicas culturais que presidem as experincias afetivo-sexuais, informadas, sobretudo, pelas diferenciaes de gnero. O objetivo foi formular uma compreenso, o mais prxima possvel traduzida numa interpretao textualizada dos significados culturais atribudos aos eventos por aqueles que os vivenciam.

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Neste trabalho so analisadas as relaes entre escolarizao (configurada na Casa Familiar Rural) e as estratgias de reprodução das organizaes sociais representativas do campesinato em interface com as famlias de agricultores na Transamaznica, frente pioneira de colonizao no Oeste do Par, particularmente no municpio de Medicilndia. Esta escola, pensada por estes agentes sociais e coletivos em um cenrio nacional e regional de publicizao dos quadros que fragilizam a agricultura de base camponesa, a partir de meados da dcada de 1990, tem sido instrumento da luta social. As tenses no espao social, lidas como crise da base e crise dos sistemas de produo, teriam desenhado simultaneamente uma crise de formao na qual as finalidades da escola foram sendo construdas por desafios scio-econmico e polticos. Este cenrio teria constitudo os jovens agricultores como categoria social, investidos da expectativa coletiva de tornarem-se, sob a mediao da CFR, tcnicos agrcolas e/ou dirigentes, a fim de dar continuidade ao grupo (seja dos atores, nos campos das organizaes sociais/sindicais e comunitrio-religiosas; seja das famlias, na sucesso agrcola e na manuteno de sua posio social). As repercusses da CFR na condio camponesa destes jovens so analisadas a partir de dados qualitativos e quantitativos, tomando-se como referncia os interesses e investimentos dos agentes sociais, das famlias, bem como as inseres scio-profissionais no campo e/ou na cidade destes jovens aps a escolarizao. Os resultados da CFR, considerando-se esta escola como estratgia coletiva organizada que visa transformar para conservar o campo de lutas enquanto sistema de relaes objetivas do grupo social que a constitui, revelam que a mesma tem possibilitado a permanncia dos jovens agricultores no campo sob diversos arranjos em que se imbricam as relaes com o campesinato, com a cidade, com o conhecimento escolar/tcnico, e com uma tica de trabalho e relao com a terra/natureza ambientalizada. No mbito dos grupos domsticos e da coletividade camponesa (nas quais se incluem as organizaes representativas do grupo estudado), a posio social destes jovens caracteriza-se por formas de distino social visveis nas prticas scio-produtivas intercedidas pelo capital escolar, bem como na posio de mediadores dirigentes e tcnicos.